domingo, 22 de agosto de 2010

Liberdade e aparências.


Liberdade, um dos temas favoritos da literatura blogueira... Não vai ser o primeiro post com esse nome no meu blog ou em qualquer outro. É só que eu estava pensando sobre isso ontem e hoje.


Enquanto saí na rua movimentada, vestida de uma blusa de moletom preta que ia quase até meu joelho acompanhada de uma calça vermelha também de moletom e chinelos havaianas amarelos (não sou fã de restart e não sou colorida) em meio a pessoas muito bem vestidas e muito preocupadas com sua imagem.

Enquanto as meninas estavam preocupadas se o garoto da esquerda estava olhando para elas, eu conversava sobre constelações e histórias esquecidas de uma cidade velha.

Nesse momento me senti livre, consegui ver a realidade de fora. Tudo pareceu tão superficial e tão bobo, de verdade! Percebi como as aparências pesam, cansam e são inúteis.

Senti falta da minha infância, e essa liberdade me trouxe uma nostalgia que não sei explicar.

Nostalgia que se prolongou pela manhã, e fui até um dos pontos mais altos, onde fica o cruzeiro que se ascende toda noite e é visível de toda a cidade, o que eu não imaginava era que de lá se via além da cidade.

Se via a liberdade, no silêncio e no vento. Uma paz me invadiu, mesmo em meio ao cansaço da subida percebi que valeu a pena. Assim como na vida, a subida é penosa mas o destino é sublime.

Principalmente com olhares de desaprovação, como ser louco é bom!


"Quem quis, sempre pôde" Luís Vaz de Camões

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