sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Pessoas, superficialidade e blábláblá
Elas olham como se fossem melhores que você, mas eu sinceramente não ligo. Tenho pena, na verdade. Mas o que eu poderia fazer? Creio que nada, a mudança de comportamento cabe apenas a eles, quem sou eu para mudar quem quer que seja?
Mesmo assim não me sinto bem no mundo das aparências, ele me sufoca, me faz mal. Ninguém deve ser tão ruim para se mostrar apenas através de máscaras, nenhuma vulnerabilidade deve ser tão intensa para que precise se mostrar superior, ou até arrogante para escondê-la. Pessoas são assim, frágeis e ao mesmo tempo fortes. Não há trevas onde não exista luz, é só uma questão de observar com o mínimo de atenção, e não acredito que haja luz sem trevas, não nas pessoas. As vezes é tudo tão patético, que parecemos estar em cena, improvisando discursos e inventando pensamentos, tudo para mostrar um conteúdo que está em falta. É irônico, engraçado, patético. Acho que falta palavra para definir melhor: patético.
Prefiro sinceridade à sorrisos forçados, prefiro a verdade em vez de diversos "eu te amo" que não existem.
Em alguns dias, tudo o que precisamos é ficarmos sozinhos, ouvir os pássaros do lado de fora da janela, aproveitar a chuva sem receio em se molhar, sem medo de si mesmo.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Devaneios tolos
Sensação de precisar agir, mas não saber como ou até mesmo não ter forças para tal. É como se passasse por um túnel sem fim, em que eu só visse rostos borrados, culpa da velocidade em que a mente se move.
sábado, 22 de outubro de 2011
Sorriso, reflexos e borboletas
Um sorriso involuntário surge, como um sonho no meio da noite e um suspiro em meio a uma lembrança. A maneira com que as coisas se movem mostram como as engrenagens da vida convergem para lugares estranhos que nunca pensamos que chegaríamos.
domingo, 2 de outubro de 2011
Ela sorriu.
Um sorriso torto, sem motivo. Se sentia bem, não necessariamente satisfeita.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Não mesmo
Está tudo tão estranho ultimamente, é como se eu estivesse me afogando em uma vida que não é profunda o bastante. Os olhos me preocupam e não é só. As frases entrecortadas em tom de brincadeira talvez sejam mais verdadeiras do que aquelas que são ditas no frio das lágrimas, te sinto distante mas talvez a culpa seja minha, ela é minha.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Branco, folha e tinta.
Uma página em branco.
domingo, 21 de agosto de 2011
Sorry.
Porque você faz isso comigo?
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Plenitude, castelos e máscaras.
E novamente a sensação de asfixia.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Primeiro ato
Parei à porta, observei como já estava gasta. Assim como as vidas ali já haviam sido gastas pelo tempo.
Não se esqueça de quem você é, nunca.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
O que significa?
A lágrima por trás do sorriso,
o sentimento por trás da indiferença,
a raiva por trás da doçura?
A imensidão por trás do olhar, ou
a confusão por trás dos pensamentos.
A verdade por trás do estereótipo,
a saudade por trás das palavras?
Não posso dizer o que significam, pois isso é subjetivo. Não significam a mesma coisa para mim e para você, mas mesmo assim não significam coisas diferentes. Eu disse algo sobre confusão? A sim, claro que disse. Não podemos esquecê-la, ela não nos permite.
O que sabemos sobre o real significado das coisas? Apenas pensamos e repensamos à respeito sem nunca chegar a uma conclusão.
um sorriso escondido,
um gesto desesperado ou até mesmo,
um sonho roubado?
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Animal Instinct
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Desaparecer.
Não sabem o quanto é horrível ter a sensação de sumir, se perder.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Just things that I think.
Fico impressionada de como as pessoas são sempre tão previsíveis.
Se pararmos um segundo para pensarmos, tirar um pouco os olhos do próprio umbigo e começar olhar para toda a dinâmica social...
Acho que iríamos querer voltar a olhar para o nosso umbigo, rs.
Mas a verdade é que ficamos presos aos mesmos ciclos durante muito tempo. Gostamos e apenas esperamos o óbvio de tudo e de todos, tudo o que esteja fora dos padrões é visto com maus olhos até que uma pessoa seja capaz de pensar diferente e sugira uma mudança que ultrapasse as expectativas medíocres da maioria.
O problema existe a partir do momento em que, o que era uma mudança se torna o previsível e o óbvio.
No meio tempo, vemos pessoas que dizem ter opinião própria mas apenas seguem tendências, e fazem com que as diferenças se tornem padrões, isso tudo sem se questionar se aquilo serve a ela ou a suas necessidades.
Para ser sincera, isso tudo me cansa. As pessoas serem conformadas com tudo o que acontece, seguirem tendências ou estilos que talvez nem mesmo expressem o que elas são sob o pretexto de serem diferentes, tudo isso para que? Mostrarem que são legais? Isso ainda me soa como uma forma de agradar a sociedade e esquecer de si mesmo.
SER "DIFERENTE" SE TORNOU O PADRÃO, MAS O QUE NUNCA SERÁ O PADRÃO É SER VOCÊ MESMO.
E exatamente por não concordar deixo de lado algumas reflexões estritamente pessoais para ver o contexto maior, é por isso que escrevo. Não quero me conformar, fechar os olhos e ser levada pela multidão. Quero estar acordada, sugerir mudanças e não seguir tendências.
Tahiane Catarino Libório
domingo, 17 de abril de 2011
Just say.
Olhar para o espelho e não gostar do que vê, é uma sensação no mínimo, estranha.
E isso não tem exatamente a ver com os traços do rosto, mas sim com o brilho dos olhos,
não se reconhecer é assustador.
É o que posso dizer.
A falta de coisas concretas me faz querer gritar, um grito repleto de ecos e ainda assim inaudível.
Não reconhecer as pessoas que você ama, como sendo apenas elas mesmas também me assusta.
Muita coisa me assusta, talvez isso faça de mim uma garota frágil, ou não.
Em certos momentos chego a ter raiva do que elas se tornaram, se tornaram borrões delas mesmas, um fraco reflexo do que realmente são, seriam mais felizes dessa maneira?
Eu não gostaria de me tornar uma lembrança de mim mesma só para fingir ser mais feliz, isso não sou eu, simplesmente não consigo. Ou sou, ou não sou. Ou estou, ou não estou.
Não gosto de meios termos, mesmo sendo o retrato deles.
Mas a raiva não resiste por tanto tempo quanto poderia, e acabo voltando a me conformar com as pessoas, pois como dizem gasta-se menos energia em tolerar as pessoas do que em mudá-las.
"O pensamento é livre." Marcus Cícero
segunda-feira, 28 de março de 2011
Lost.
É estranho como idéias que nunca te ocorreram começam a aparecer, e coisas que você imaginava estranhas soam naturais demais.
Mas enquanto sua cabeça rodopia a 50.000 Km/h, sua realidade parece ser solitária e distante de tudo.
Distante das pessoas, da realidade e dos deveres. Alguma música me pediu uma vez para não analisar tanto, mas não resisto, é parte da minha natureza analisar, ser racional demais.
A única coisa que parece se movimentar de verdade é a minha cabeça, enquanto tudo do lado de fora aparece como um borrão pouco interessante e muito cansativo.
Na vida nesse borrão que ocorre do lado de fora, há algumas risadas e palavras boas. Mas o problema está em quando isso não afeta a mente concentrada em seu próprio movimento. Agora as palavras escorrem através dos meus dedos e minha mente finalmente se acalma um pouco, mas daqui a algum tempo lá estará ela de novo.
E lá estarei sem saber o que fazer.
terça-feira, 8 de março de 2011
As luzes
Só conheço a rotina, as músicas não são as mesmas, o tempo não existe mais, é tudo um borrão contínuo de ações contínuas. Me pergunto quem eu deveria ser, a pessoa do sonho que não é mais idealizado?
O problema está em quando você se transforma apenas no que você faz, e se esquece de como você é, você se encontra sem rumo quando percebe que isso não é o bastante.
Queria poder ouvir uma canção de ninar, enquanto me preparava para voar e sorrir enrolada em um cobertor macio, esse era o sonho.
Mas agora estou cansada, não tenho tempo para as canções e não me ocorre mais voar, apenas fico aqui olhando para o céu, sem saber como alcançá-lo.
Mas não quero ser aquela pessoa que apenas observa a chuva cair do céu e atingir o vidro da janela sem coragem de ir lá fora e senti-la, sem preocupações, sem medo.
Quero atravessar a porta em um passo firme, decidido e conseguir aproveitar ao máximo o que há do lado de fora de mim mesma.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Diferent things.
Posso dizer que foi um dia onde as regras sociais foram quebradas, pode não parecer muito mas foi uma coisa diferente na minha rotina, o que já é alguma coisa.
Já começamos por tocar violão dentro do metrô sentada no chão com meus amigos cantando, foi massa.
Mas a melhor parte do dia com certeza, foi a entrada de uma figura estranha na linha de ônibus 2730, calça jeans velha, blusa verde aberta na frente e chapéu de cowboy. Entrou cantando em alto e bom som músicas sertanejas horríveis, mas de um jeito tão... engraçado! Risos tímidos começavam a aparecer cada vez mais, até que em um certo momento alguns já estavam cantando junto e conversando com o moço, todos já riam e ajudavam em algumas músicas, principalmente no hino do Cruzeiro (o qual eu também ajudei). O ônibus virou algo do tipo de uma grande família, nunca vi nada parecido em minhas experiências em transporte público!
Depois de algum tempo ele começou a "filosofar", dizendo que não adiantava nada não ter bom humor e brigar com a própria sombra, pois assim você não chega a lugar algum, entre outras coisas bacanas.
São pessoas assim que eu chamo de Vendedores de Sonhos (você vai entender melhor se ler o livro O vendedor de sonhos, que eu super recomendo), mas basicamente são aquelas pessoas que conseguem passar algo de bom para as outras e usando as formas mais simples ou inusitadas.
OBS.: O que você pode concluir dessa postagem? Bem, transporte público é o que há.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Just... live.
E quando se tem vontade de sair pulando por aí? Momentos únicos, estranhos e bons...
Cantar de acordo com as notas das cordas de um violão, das batidas dos tambores, das teclas de um piano é tudo o que faço agora pois não me preocupo com o minuto seguinte enquanto vivo o agora.
Continuo cantando, talvez algumas pessoas olhem, mas elas só querem fazer o mesmo, se deixar levar pelas notas, pelas batidas.
Além da minha mente, meu corpo também se deixa levar e quando me dou conta estou dançando e nada mais me importa.
Não me importa o que acontece na sua vida, ou de qualquer outro.
Ouço os sinos, a buzina dos carros, os passos na casa, os gritos na rua e a única coisa que me ocorre é o fato de eu estar viva, agradeço por isso.
"Às vezes as pessoas são bonitas, não pela aparência física, nem pelo que dizem. Só pelo que são." Markus Zusak
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Same routine.
O que eu poderia dizer se tudo é silêncio, se existe apenas o vazio?
Se o que existe é a falta de emoções, falta de sentimentos e falta de sensações?
Sensações. É o que me falta, eu posso estar cansada de estar anestesiada pela rotina. A droga, a rotina que nos leva a se conformar com tudo o que acontece, tudo o que nos deixa assim, vazios.
A droga da rotina, que nos tira a habilidade de fazer escolhas, tira de nós a receita para a vida. Estar viva, arriscar, ter medo, superar o medo e tudo aquilo que me faz humana.
Gostaria de ter lembranças de quando andávamos pela rua sem compromisso, mas elas não existem. Seria apenas um dia perfeito em que as pessoas estariam se movendo todo o tempo, o céu estaria azul, mas eu não me lembro, pois não nos lembramos do que não existiu.
Como pode? Ter saudade de tudo aquilo que não vivi. Pode ser triste, mas receio dizer que ainda estou consciente, não me afoguei, não me conformo.
"O excessivo nos empobrece." John Dryden
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
O grito.
"Diga não à liberdade" é o que se esconde por trás dos discursos que insistem em se fazer diante de mim.
A falsa liberdade em que querem que eu acredite. Quando eu não me preocupar mais em manter as aparências, talvez as coisas venham à tona, as atitudes sejam desesperadas e as palavras sejam gritadas.
Mas por enquanto me dê uma história, me dê algumas páginas e alguns livros.
O que me acalmaria seria o cheiro das páginas, e a liberdade do pensamento, mas só escuto o grito dos enclausurados e não apenas para si mesmos. O grito que vem de dentro: O pedido por liberdade.
"As coisas simples devem ser simples e as coisas complexas, possíveis" (Alan Kay)