domingo, 22 de agosto de 2010

Liberdade e aparências.


Liberdade, um dos temas favoritos da literatura blogueira... Não vai ser o primeiro post com esse nome no meu blog ou em qualquer outro. É só que eu estava pensando sobre isso ontem e hoje.


Enquanto saí na rua movimentada, vestida de uma blusa de moletom preta que ia quase até meu joelho acompanhada de uma calça vermelha também de moletom e chinelos havaianas amarelos (não sou fã de restart e não sou colorida) em meio a pessoas muito bem vestidas e muito preocupadas com sua imagem.

Enquanto as meninas estavam preocupadas se o garoto da esquerda estava olhando para elas, eu conversava sobre constelações e histórias esquecidas de uma cidade velha.

Nesse momento me senti livre, consegui ver a realidade de fora. Tudo pareceu tão superficial e tão bobo, de verdade! Percebi como as aparências pesam, cansam e são inúteis.

Senti falta da minha infância, e essa liberdade me trouxe uma nostalgia que não sei explicar.

Nostalgia que se prolongou pela manhã, e fui até um dos pontos mais altos, onde fica o cruzeiro que se ascende toda noite e é visível de toda a cidade, o que eu não imaginava era que de lá se via além da cidade.

Se via a liberdade, no silêncio e no vento. Uma paz me invadiu, mesmo em meio ao cansaço da subida percebi que valeu a pena. Assim como na vida, a subida é penosa mas o destino é sublime.

Principalmente com olhares de desaprovação, como ser louco é bom!


"Quem quis, sempre pôde" Luís Vaz de Camões

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Tempo perdido.


Coisas que faziam sentido, não me fazem mais.
Devia ter me dado conta, o tempo perdido nunca volta.
Olho para tudo e penso, como pude me perder em algo como isso?
Não sei dizer, não sei responder.

Só sei pensar, mas pensar não é suficiente.
Que tal fazer? Que tal sentir?
Ou ao menos tentar, se esfoçar e tentar.
Tentar, tentar. A vida se resume a isso, com suas consequências:
Ganhar ou perder. Conseguir ou não.

Fazer sentido...
Quanto mais eu olho, mais as coisas parecem vazias,
mais as pessoas me parecem sem esperança.
Mais reclamamos...
Vale a pena pensar, mas não só pensar que tal partir para a ação?

Tahiane Libório*

" Nenhuma herança é tão rica quanto a honestidade." William Shakespeare

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Invictus

Faz tempo que não dou dica de filmes, mas eu vi um filme esses dias... Que eu não poderia deixar de recomendar. Eu só indico se for bom de verdade, podem confiar em mim. Eu sempre fui muito fã do Mandela, mas depois desse filme passei a admirá-lo ainda mais por sua inteligência e sabedoria. Ele é o cara, o filme é muito emocionante e leva a uma grande reflexão: O que podemos fazer?


Invictus acompanha o período em que Nelson Mandela (Morgan Freeman) sai da prisão em 1990, torna-se presidente em 1994 e os anos subsequentes. Na tentativa de diminuir a segregação racial na África do Sul, o rugby é utilizado para tentar amenizar o fosso entre negros e brancos, fomentado por quase 40 anos. O jogador Francois Pienaar (Matt Damon) é o capitão do time e será o principal parceiro de Mandela na empreitada.

Beijos ~> Tahiane Libório.