quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Alguma coisa boa pode funcionar

Bom, eu falei ontem sobre a nova fase do blog e uma das novas propostas é incluir a playlist, mostrando a vocês músicas, albúns ou clipes bacanas. A música da vez é de uma banda que eu amo e que vocês talvez até já conheçam: Two Door Cinema Club. Escolhi essa música para combinar com o astral otimista que estou nos últimos dias e é bem traduzido pela letra e pelo ritmo, aproveitem e entrem nessa também. A música é bem gostosa de ouvir, enfim pegue o fone e chegue mais.

A versão de estúdio, que tem alguns outros vídeos feitos pela banda da mesma música:


E a versão acústica:



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Mudanças no blog


Quem acompanha o blog (se é que alguém acompanha) deve ter percebido que o ritmo das postagens vem diminuindo, eu posso explicar. Bom se eu alegasse falta de tempo não estaria sendo completamente sincera, mas não tiro uma parcela da culpa das pressões desse fim de ano, pois concluirei o ensino médio e tem o vestibular e todas essas incertezas que vocês conhecem ou vão conhecer um dia, e além disso também tenho me ocupado de outras coisas.
Bom, na verdade o que eu gostaria de dizer a vocês é que eu pretendo mudar um pouco o blog, mantenho ele desde 2009 mas a estrutura permaneceu basicamente a mesma durante todo esse tempo, apesar dos textos terem evoluído. Bom a proposta é postar diversas coisas que eu gosto, deixando ele mais completo. Claro que não abandonarei a escrita, minha paixão since 1995, mas vocês verão outros tipos de textos, entre eles pretendo escrever algumas crônicas e alguns textos em primeira pessoa, coisa que tive evitado nos últimos que escrevi. Resolvi realizar algumas mudanças, pois sempre tenho as encorajado mas nunca as apliquei aqui, não acho tarde para começar. Então, mão na massa.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Permita


Um pé à frente do outro, e só um pensamento dança entre meus neurônios " Não olhe para baixo, não olhe para baixo". Tudo bem, desde que esse pensamento ocupasse todo o espaço e evitasse que visse efetivamente todo o vazio abaixo da corda onde oscilavam os pés.
Ninguém pela frente e ninguém vindo em seguida, aquele era o gosto da solidão. Teria de enfrentar tudo na mais absoluta resignação e sem nenhuma ajuda física, teria que se contentar com os sussurros das estrelas acima da cabeça em uma torcida tímida, e ao mesmo tempo intensa.
Um passo à frente do outro, e o abismo logo abaixo já deixou de ser onipresente na dança mental. A preocupação agora é se tudo era real ou apenas um parêntese em uma linha temporal qualquer, ou quem sabe um sonho? Nunca sabemos, seja de olhos abertos ou fechados.
Então, se lembrou que ninguém seria capaz de fazer com que desmoronasse dali sobre o abismo, a não ser si mesmo ou deixasse que o fizessem. E teve uma breve sensação de paz, e me atrevo a dizer, confiança.
Depois... a vontade de abrir os braços como se fossem asas, deixar que fossem. Tudo não passa mesmo de um sonho?
Permita-se sonhar, permita-se amar, permita-se voar...