segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Just... live.



E quando se tem vontade de sair pulando por aí? Momentos únicos, estranhos e bons...
Cantar de acordo com as notas das cordas de um violão, das batidas dos tambores, das teclas de um piano é tudo o que faço agora pois não me preocupo com o minuto seguinte enquanto vivo o agora.
Continuo cantando, talvez algumas pessoas olhem, mas elas só querem fazer o mesmo, se deixar levar pelas notas, pelas batidas.
Além da minha mente, meu corpo também se deixa levar e quando me dou conta estou dançando e nada mais me importa.
Não me importa o que acontece na sua vida, ou de qualquer outro.
Ouço os sinos, a buzina dos carros, os passos na casa, os gritos na rua e a única coisa que me ocorre é o fato de eu estar viva, agradeço por isso.

"Às vezes as pessoas são bonitas, não pela aparência física, nem pelo que dizem. Só pelo que são." Markus Zusak

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Same routine.

Trilha sonora: Lost!
Tradução AQUI

O que eu poderia dizer se tudo é silêncio, se existe apenas o vazio?

Se o que existe é a falta de emoções, falta de sentimentos e falta de sensações?

Sensações. É o que me falta, eu posso estar cansada de estar anestesiada pela rotina. A droga, a rotina que nos leva a se conformar com tudo o que acontece, tudo o que nos deixa assim, vazios.

A droga da rotina, que nos tira a habilidade de fazer escolhas, tira de nós a receita para a vida. Estar viva, arriscar, ter medo, superar o medo e tudo aquilo que me faz humana.

Gostaria de ter lembranças de quando andávamos pela rua sem compromisso, mas elas não existem. Seria apenas um dia perfeito em que as pessoas estariam se movendo todo o tempo, o céu estaria azul, mas eu não me lembro, pois não nos lembramos do que não existiu.

Como pode? Ter saudade de tudo aquilo que não vivi. Pode ser triste, mas receio dizer que ainda estou consciente, não me afoguei, não me conformo.

"O excessivo nos empobrece." John Dryden

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O grito.


"Diga não à liberdade" é o que se esconde por trás dos discursos que insistem em se fazer diante de mim.
A falsa liberdade em que querem que eu acredite. Quando eu não me preocupar mais em manter as aparências, talvez as coisas venham à tona, as atitudes sejam desesperadas e as palavras sejam gritadas.
Mas por enquanto me dê uma história, me dê algumas páginas e alguns livros.
O que me acalmaria seria o cheiro das páginas, e a liberdade do pensamento, mas só escuto o grito dos enclausurados e não apenas para si mesmos. O grito que vem de dentro: O pedido por liberdade.

"As coisas simples devem ser simples e as coisas complexas, possíveis" (Alan Kay)