domingo, 17 de fevereiro de 2013

Chuva de subjetivos


Me levanto da cama, ando de um lado ao outro, como se precisasse ir a algum lugar.

Na verdade se nem tenho consciência de onde realmente estou, como poderia saber para onde vou?

Tudo o que me ocorre é pegar a caneta e começar a rabiscar qualquer coisa sobre a folha de papel em cima da mesa.

Chove lá fora. Chove aqui dentro.

Não dentro da casa, dentro de mim.

Eu tinha um sonho, em que poderia voar para fora de mim. Mas não foi bem assim.

Agora não sei por onde eu devo ir ou quem devo ser.

Os caminhos precisam ser determinados.

Antes que eu me torne a patética figura solitária, a de lágrimas nos olhos, caneta na mão e sonhos na imaginação.

Seria bom se todos os dias fossem como aqueles em que acreditamos que podemos tocar as estrelas com nossas próprias mãos e abraçar o mundo para que ele não se esqueça de si mesmo!

Porém, nesse momento sinto que estou desaparecendo no mundo em que tentava abraçar.

Agora o que me resta é fechar os olhos... Não deixar que assim seja.

E lembrar-me de que toda luta começa dentro de nós.



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