domingo, 29 de abril de 2012

Um texto sem preocupação com estética, apenas sinceridade e reflexão


Vontade de pessoas, sabe como é?
Quando sentimos aquela vontade, aquela saudade, de estar falando algo dispensável perto de um bocado de gente indispensável. Rir de algumas besteiras, sem essas coisas que estão nos sufocando ultimamente.
Quero a possibilidade de uma risada sincera, e não uma maldosa ou irônica. Descobri que isso não anda me fazendo bem, já não basta o resto do mundo para nos deixar pra baixo?
Devíamos aproveitar melhor o tempo com quem é importante. 
Não achei que ia conseguir levar tudo tão a sério um dia, e devo admitir que não é divertido. Tudo ia melhor, e ocorria mais facilmente quando eu não me preocupava tanto. Descobri o que dá certo pra mim: Deixar que as coisas aconteçam sem apertar nada entre os dedos, pois a matéria do universo não pode ser contida nos dedos do egoísmo.
As coisas não funcionam como pensamos, por mais que a gente insista nos erros. Cuidando de dentro o resto vem naturalmente. Decidi ser feliz, e isso é o que importa.

"As pipas sobem mais contra o vento, não a favor dele." - Winston Churchil 


domingo, 22 de abril de 2012

Teatros, luzes e minúcias


Tão presos em nós mesmos, acabamos por nos sufocarmos por sermos incapazes de olhar para fora, reconhecer coisas positivas ao invés de remoer as negativas, afinal elas são inevitáveis. Um pouco de jogo de cintura talvez ajude, como dizem: É mais fácil não se ofender do que perdoar.
Não adianta forçar as pessoas terem uma visão que não querem, e desistirem de ser marionetes em um teatro qualquer em alguma parte do mundo, teatro que é inaugurado com alegria, mas que na maioria das vezes perde a cor. As luzes se apagam, e tudo o que resta são lembranças de alguns dias de glória, que por sua vez também se apagarão. É assim, o público não se lembra de personagens mortos, infelizmente.
É estranho pensar que hoje somos o público e os atores, sendo que amanhã seremos a foto velha guardada na gaveta coberta por aquela espessa camada de poeira típica de tudo o que já não frequenta mais a mente das pessoas.
Quanto tempo deixamos fluir, sem olharmos para o lado com atenção o bastante para vermos quando alguém estende a mão? Apenas fechamos os olhos e deixamos a dor de dentro tomar todo o espaço, caramba isso não é justo, não é justo com ninguém e principalmente com nós mesmos.
Devíamos reparar no sorriso que é direcionado a nós, no abraço de quem se preocupa e na vida em volta de nós, no canto dos pássaros, no escorrer da água e no tocar do vento nas nossas faces, sem complicações. Isso deveria ser o suficiente.