sábado, 22 de outubro de 2011

Sorriso, reflexos e borboletas


Um sorriso involuntário surge, como um sonho no meio da noite e um suspiro em meio a uma lembrança. A maneira com que as coisas se movem mostram como as engrenagens da vida convergem para lugares estranhos que nunca pensamos que chegaríamos.
Um reflexo, um lampejo de insanidade atravessa a mente e a única coisa que me ocorre é sair correndo numa estrada vazia, com o vento nos cabelos e muitas gargalhadas. Desejo estranho, não?
Efeitos provocados pelos sons, pelas notas nos fazem submergir e emergir na mente que se move tão rápido, e não se desacelera, apenas se acalma e consegue se enxergar. Não se engane, se ver é diferente de se entender. A vida é menos pesada quando sabemos substituir a palavra eu por nós e algumas queixas por obrigado. É só fechar os olhos, não esquecer de que quando éramos crianças tudo o que queríamos era conhecer o mundo, nos lembramos da maneira que gostaríamos de voar apenas observando as borboletas, acreditando que tudo que começasse com Era Uma Vez já havia acabado, um dos poucos equívocos infantis: Não acabou, nem sabemos se já começou.

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